domingo, 17 de outubro de 2010

Tristes lamentos: perguntas que não têm respostas!

Amanhã, será tarde demais para suas lamúrias!
O vento levou consigo todas as palavras
Que um dia você proferiu.

Ah, como é triste saber que você
é apenas um ser ínfimo
Totalmente desprovido de amor.
Amar?
Essa é uma indagação que não tem resposta
Para aqueles que ainda não entenderam
A sua verdadeira razão de existir.

Tu és um desses
Pois não consegue visualizar o seu próprio reflexo
E muito menos amar a si e nem aos outros
Espinhos ainda doem na minha alma
Dores que levarão muito tempo
Para serem cicatrizadas.

Hoje, escolhi viver melhor
Um dia após o outro
Faço valer a pena cada segundo que tenho de vida!

Já tentei entender a razão de tantas palavras enganosas
Que sua boca proferiu
Mas, na tentativa de entender
Apenas compreendi mais uma vez
O ser desprezível que sempre você foi.

Somos seres imersos em tantos conflitos
Duelos internos e externos
Memórias que dilaceram a nossa alma!

Tristes lamentos que se escondem
Atrás de uma face entristecida
Já não tenho mais aquele rosto de antigamente.

Mas, ainda sinto a energia da vida
E na busca de entender a existência
Apenas consigo perceber que não tem explicação.

E no momento de desvendar as respostas
Penso e reflito: nada passa de um simulacro, onde as respostas se escondem no labirinto da vida! Será que é fácil encontrá-las? Creio que não, pois ainda não descobri o mistério da nossa essência! E sem entender a essência, não tem como desvendar os reflexos atuais.

Élida Teles
28\09\2010

...momentos de desassossegos...

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